Personalidade
Os traços de personalidade identificados por Maxwell são importantes para os maestros por uma série de razões. Aqui estão alguns exemplos para refletir.
Convicção: para se colocar diante de um grupo de músicos e dizer-lhes o que fazer, é necessária uma certa força de caráter – principalmente se esses músicos forem mais experientes. Para citar Sir Mark Elder, ‘As orquestras requerem convicção’.
Inspiração: nem toda a gente tem o carisma de Leonard Bernstein ou o charme de Carlos Kleiber, mas os maestros precisam de ser capazes de dirigir a atenção do grupo e inspirar. Somos o foco da atenção de todos (esperamos) e, portanto, devemos aceitar a responsabilidade de definir o ambiente na sala.
Positividade: o nosso trabalho é criticar, por isso é vital que aprendamos a fazê-lo de uma forma positiva e encorajadora e que nos lembremos de dar retorno positivo e também críticas construtivas
Humildade: é importante lembrar que como maestros não produzimos som. Sem os músicos do nosso agrupamento, o concerto não terá muito sucesso – precisamos deles mais do que eles precisam de nós. Devemos também mostrar humildade para com a música: o nosso trabalho é concretizar as intenções do compositor.
Paixão: se não conseguimos tornar isso evidente para os músicos, como podemos esperar que eles mostrem paixão ao tocar ou cantar?
Determinação: ninguém respeita um maestro que não consegue tomar uma decisão. No fundo, esse é o nosso trabalho. Uma má decisão é melhor do que nenhuma decisão.
Observar a Liderança em Ação
(reserve cerca de 30 minutos para esta atividade)
Observar como os maestros captam a atenção e transmitem liderança é importante para o aspirante a maestro. Usando o seu motor de busca na Internet, digite o termo de pesquisa “dirigir com a cara”
Discussão
Poderá ter encontrado vários itens na sua busca, mas espero que tenha visto exemplos que mostram como grandes maestros como Leonard Bernstein comunicam usando apenas os olhos e outros meios não-verbais.
